Cheguei a uma conclusão: conversar com pedreiros e afins é mais complicado que se dar bem em um jantar chique. Parece bizarro, mas o conjunto de códigos envolvidos na negociação com o empreiteiro é muito mais sutil e decisivo do que em muitos eventos sociais.
Uma palavra a mais, ou a menos, pode decretar o fim da estabilidade na relação, transformando um aliado em uma plasta mal humorada. Uma piadinha bem colocada e toda aquela parede pode ser descascada e rebocada sem custo extra. Um assunto pertinente inserido no momento errado gera uma sobretaxa em qqr parafuso a ser aplicado.
Isso é assustador, mas na teoria manter o empreiteiro feliz é mais difícil do que manter a Ana (grávida do Pedro e com humor instável) feliz.
Ao menos posso mandar o empreiteiro longe em mais ou menos um mês.
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